Praça Sete
Foto: Marcelo Alves / Acervo Belotur

Belo Horizonte essencial

Primeira vez em Belo Horizonte? Confira o que é essencial conhecer a capital mineira, especialmente se você tem pouco tempo.

O roteiro começa pela Praça da Liberdade. Ela é um dos melhores exemplos da variedade de estilos arquitetônicos que fazem a história da cidade. Seus jardins são inspirados no francês Palácio de Versalhes, mas o entorno tem prédios que vão da art déco ao pós-modernismo, passando por belíssimos projetos de Oscar Niemeyer

Alameda Central Praça da Liberdade
Foto: Pedro Vilela / Acervo MTur

Criada para ser a sede do poder mineiro, hoje ela abriga um circuito cultural, com museus, centros culturais, teatros e cafés. Depois, siga pela avenida João Pinheiro até a avenida Afonso Pena. Você vai chegar ao principal corredor do centro econômico da cidade. 

A região tem dois atrativos imperdíveis: o Palácio das Artes e o Parque Municipal. Na verdade, um está geograficamente dentro do outro. O primeiro é nada menos do que maior centro de produção, formação e difusão cultural de Minas. Com projeto original de Oscar Niemeyer, redimensionado posteriormente pelo arquiteto Hélio Ferreira Pinto, trata-se de um complexo com um grande teatro para 1.700 pessoas, salas multiúso e galerias que recebem exposições de arte, além de uma livraria e um café.

Palácio das Artes
Foto: Click Estúdio Profissional / Acervo Belotur

Ao redor da arte, natureza. No Parque Municipal Américo René Gianetti, são mais de 180 mil metros quadrados de jardins, lagos, orquidário, parque de diversões e um teatro, o Francisco Nunes. Se quiser dar uma pausa no percurso, esse é o refúgio perfeito. Entre, caminhe um pouco pelos corredores verdes, descanse em um dos bancos e recupere as energias.

Saindo do parque, siga alguns metros até a Praça Sete. Pronto! Você chegará ao coração da cidade. Por ali passam milhares de pessoas todos os dias. A dica por ali é admirar o inconfundível obelisco de granito, construído para homenagear o centenário da Independência do Brasil, em setembro de 1922. O famoso “pirulito” está cercado por um conjunto de arranha-céus imponentes. 

Em meio aos gigantes, no quarteirão entre a avenida Amazonas e a rua Carijós, há uma joia. O Cine Theatro Brasil, construído na década de 1930, em estilo art-déco, já foi um dia o maior prédio da cidade. Hoje, funciona como um centro cultural com teatros, sala de cinema, galerias de arte e espaço de eventos. é possível realizar visitas guiadas e conhecer mais sobre a história de Belo Horizonte e sua arquitetura.

Fachada Cine Brasil
Foto: Leo Lara / Divulgação


Hora de partir para a próxima parada! Siga a pé pela lateral do Cine Theatro Brasil, na avenida Amazonas. São cerca de 600 metros até a Praça da Estação (ou Praça Rui Barbosa). Você verá uma grande esplanada e, ao fundo, a imponente Estação Central Ferroviária. O prédio abriga, atualmente, o Museu de Artes e Ofícios, o primeiro espaço do Brasil inteiramente dedicado ao tema do trabalho. A Praça da Estação é um ponto crucial para a história de Belo Horizonte. Foi ali que a cidade começou a ser construída, em 1897.

Ainda na Região Central da cidade, dê um pulo no Mercado Central para um lanche — que pode ser leve ou não, a escolha é sua. Mas, por favor, volte aqui depois e reserve pelo menos uma manhã ou tarde para explorar os corredores desse que é um dos melhores mercados do mundo.

 Topa mais uma parada? O caminho agora é rumo à Região Pampulha! 

Lá, você vai conhecer o Conjunto Moderno da Pampulha. A famosa lagoa rodeada por prédios e monumentos projetados por Oscar Niemeyer faz parte do roteiro surpreendente de Belo Horizonte. Atualmente, o Conjunto integra a Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO na categoria de Paisagem Cultural.

Fachada Museu de Arte da Pampulha
Foto: Ricardo Laf / Acervo PBH