Feminismo Negro: contribuições e críticas políticas ao feminismo hegemônico.
O Movimento Feminista Mineiro Quem Ama Não Mata (QANM), dando prosseguimento às suas atividades político-culturais contra toda forma de violência à mulher, realiza o Seminário Leituras & Ações Feministas com as reflexões da professora mestra em Educação, Luana Tolentino, cuja trajetória de vida também carrega mágoas políticas com o feminismo hegemônico.
O Seminário acontece em 20 de setembro, sexta-feira, às 19h, no salão principal da Casa do Jornalista. Em seguida, vai ser lançado o livro-reportagem “Sou mulher e não mereço ser violentada” (Editorial Letramento), organizado pela jornalista Maura Eustáquia de Oliveira. Luana Tolentino conheceu, muito cedo, ainda no jardim de infância, "de forma dura e violenta" o significado de ser negro numa sociedade racista.
Ao longo da vida, essa violência foi reiterada de várias maneiras. É sobre esta experiência - o significado de ser uma mulher negra no Brasil, que a pesquisadora do Grupo de Pesquisa Letras de Minas/UFMG e do Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Alteridade/UFMG (NEIA) e autora do livro “Outra Educação é possível: feminismo, antirracismo e inclusão em sala de aula” (Mazza Edições, 2018), agora feminista e engajada na questão da possibilidade de uma educação inclusiva, vai falar em Leituras e Ações Feministas.
Após o Seminário as 21hs, acontece o lançamento do livro-reportagem “Sou mulher e não mereço ser violentada” (Editorial Letramento), organizado pela professora e ativista do Movimento QANM, Maura Eustáquia de Oliveira, sobre histórias e narrativas de mulheres mortas, mutiladas, tripudiadas, reduzidas a objetos sexuais.